Li o teu poema.
Traz um tanto de dor,
de tristeza e melancolia
Emerge das entrelinhas puro sentimento.
A falta de ar invade a alma e sufoca,
reajo.
Preciso falar do arco íris
que deslumbro no futuro.
O cinza do passado aperta o peito,
quero apenas o rosa da memória.
Olho pela janela
e vejo o sol resplandecente
e te convido a sair de si.
Viver o mundo
com menos responsabilidades,
mais prazeres.
Deixa o foco da tua lente mais difuso,
veja o espectro das cores
Ama o passado,
sorri com os sonhos
e te liberta para viver o agora
Suaviza o punho,
deixe escorrer os fatos
entre os dedos
A vida verte e pulsa
quando livre das nossas amarras
Escreve
cara poetisa,
Derrama no papel
o que te aperta o peito
E assim, livre,
viva com todas as linhas e cores,
Curte os dias e os amores,
saboreie os momentos como um ajudante aprendiz
E ensina
a vida na poesia, como um mestre campesino.
Por Elaine de Santa Helena